Escrito no século XVIII por Emilie a Marquesa du Châtelet uma mulher que já seria liberada nos dias de hoje esse tratado discute por que as mulheres não podem ser felizes nos moldes dos homens. Quando beirava os 40 anos Emilie se propôs fazer um balanço de sua vida (totalmente contra os padrões de então) apimentado com confissões pessoais mas extremamente lúcido. A pensadora feminista Elisabeth Badinter que assina o prefácio afirma que "entre os cerca de 50 tratados consagrados à felicidade durante o século XVIII o da marquesa é decerto um dos mais interessantes para reler hoje em dia... ela soube distinguir a felicidade em geral e a felicidade com que as mulheres deveriam se contentar".
[...]